Juíza aceita denúncia contra 13 por cratera no Metrô em Pinheiros

A juíza Margot Chrisóstomo Correa Pegossi da 1ª Vara Criminal de Pinheiros acatou a denúncia que transforma os 13 funcionários do Metrô e do Consórcio Via Amarela em réus. A partir de hoje eles vão responder pelo crime de desmoronamento seguido de morte na modalidade culposa (sem intenção de matar). Eles foram denunciados pelo Ministério Público de São Paulo por responsabilidade no acidente que matou sete pessoas após o desabamento das obras da futura estação Pinheiros, em janeiro de 2007.

No dia 12 de janeiro de 2007, um desabamento, por volta das 15h, atingiu as obras de expansão do Metrô de São Paulo, junto à estação Pinheiros. Uma cratera de 30 m de profundidade e 80 m de diâmetro foi aberta na rua Conselheiro Pereira Pinto, próximo à avenida Nações Unidas. Pedestres, caminhões e carros caíram na cratera, onde sete pessoas morreram.

Ontem, o Metrô afirmou, em nota, que “continuará a colaborar intensamente com as autoridades” e que irá se pronunciar após o resultado oficial do inquérito.





O Consórcio Via Amarela, responsável pela execução da obra, e formado pelas empresas OAS, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Odebrecht e Queiroz Galvão, informou, por meio de sua assessoria, “que vê com serenidade a denúncia do Ministério Público e entende que a Justiça é o foro imparcial e adequado para julgar o caso após a apresentação de provas documentais, materiais e testemunhais que serão feitas oportunamente.”

O Consórcio diz que colaborou com as autoridades durante as investigações, e que desde o primeiro momento priorizou o resgate das vítimas, bem como a acomodação e indenização das pessoas diretamente atingidas.

Fonte: Terra





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