Arrastões em Pinheiros motivam restaurantes de SP a cobrar ação da polícia

Associação de Bares e Restaurantes de São Paulo cobra do governo do estado mais segurança nas regiões onde os estabelecimentos têm sido alvos se arrastões. A entidade enviou uma carta ao secretário de Segurança Pública.

Segundo os comerciantes, 90% dos pagamentos são feitos com cartões de crédito e, por isso, o alvo não é o caixa do estabelecimento, mas os clientes. Os bairros mais visados são Pinheiros e Vila Madalena, na Zona Oeste, mas já foram registrados casos na Vila Mariana e na região da Avenida Paulista. O último ocorreu no Galeto’s localizado na Alameda Santos. O arrastão durou cerca de 3 minutos e os bandidos levaram bolsas e objetos de valor de 16 clientes. Uma psicóloga de 42 anos foi agredida com duas coronhadas.

Os comerciantes cobram prisão imediata das quadrilhas. A Polícia Militar diz que está fazendo rondas constantes na região. Um retrato-falado de um dos suspeitos de participar de arrastões em bares foi divulgado pela polícia. Quem tiver informação deve ligar para o Disque-Denúncia (181).





Desde o início do ano, pelo menos 10 restaurantes foram alvo de arrastões. Pelas características dos criminosos, descritas pelas vítimas, a polícia acredita que trata-se da mesma quadrilha. Os bandidos chegam, anunciam o assalto e pedem que os clientes coloquem objetos como carteiras, cartões de crédito, telefones celulares sobre a mesa.

Em seguida, fogem de carro, quase sempre veículos de luxo. São de três a cinco bandidos, que agem de forma muito rápida.

A polícia divulgou um vídeo com imagens da ação dos bandidos. As imagens são de um roubo que ocorreu por volta das 22h30m do dia 8 de março, em pleno carnaval, em um restaurante localizado na Rua Francisco Leitão, em Pinheiros. Ao menos cinco ladrões participam do assalto ao estabelecimento e dez pessoas foram roubadas. As câmeras de segurança mostram a chegada dos bandidos de carro e também registram a fuga do bando. Eles chegam a passar um sinal vermelho durante a fuga.

Fonte: O Globo





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