Caminhoneiros protestam na Marginal Pinheiros em SP, contra restrição imposta pela prefeitura

Ao menos 30 caminhões e um carro de som ocupavam a faixa da esquerda da marginal Pinheiros, sentido Castello Branco, na tarde desta segunda-feira. Os caminhoneiros participam de um protesto contra as novas medidas de restrição ao tráfego de caminhões impostas pela prefeitura. Eles prometem circular em vias do centro expandido e também querem acessar as vias do centro da cidade, até a chegada ao viaduto do Chá, sede da prefeitura.

Por volta das 12h55, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) registrava 2,2 km de congestionamento na via. A companhia enviou nota recomendando aos motoristas que evitem circular pela marginal, devido à manifestação.

Segundo dados da Secretaria Municipal de Transportes, em duas horas de fiscalização, 16 multas foram aplicadas por desrespeito às novas regras para caminhões na cidade.

As novas medidas entraram em vigor às 5h. Entre elas está a nova delimitação da ZMRC (Zona Máxima de Restrições a Caminhões). Com a medida, os caminhões de médio e grande portes estão proibidos de circular na área –de 100 km quadrados interna ao centro expandido– das 5h às 21h, de segunda a sexta-feira, e das 10h às 14h aos sábados.





Segundo Almir Macedo, presidente do Sindicato dos Condutores em Transportes Rodoviários de Cargas Próprias de São Paulo, os caminhoneiros querem ser recebidos pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM), autor da proposta e candidato nas eleições deste ano.

O ato terá dois pontos de partida. Uma será na região de Santo Amaro, na zona sul, e outra, na via Dutra, próximo à zona norte. Desses pontos e em trajeto ainda a ser definido, os caminhoneiros devem transitar pelas marginais Tietê e Pinheiros e seguir rumo ao centro da cidade, no viaduto do Chá, sede da prefeitura.

“Se recebermos multa vamos recorrer. É um direito constitucional”, afirma Macedo.

Ele afirmou que deverá ter adesão de cerca de 500 caminhoneiros. “Se estas medidas prevalecerem, irão provocar impactos na segurança, e provocar desabastecimento e desemprego”, afirma.

Fonte: Folha Online





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