Teste de Zona Azul eletrônica é realizado em Pinheiros

Os novos sis­temas de Zona Azul ele­trô­nica na cidade de São Paulo já teve início em suas ope­ra­ções. As cinco em­presas es­co­lhidas pela Com­pa­nhia de En­ge­nharia de Trá­fego (CET) co­meçaram a fun­ci­onar em fase de testes desde se­gunda-feira (5), em di­fe­rentes re­giões da ci­dade. Na pri­meira fase, cerca de 10 mil vagas já po­derão ser usadas com pa­ga­mento ele­trô­nico.

Os lo­cais es­co­lhidos são a re­gião de Pi­nheiros, dos Jar­dins, do Itaim-Bibi, do Pa­raíso e no bairro do Bom Re­tiro. Em cada um deles, uma em­presa dis­tinta tes­tará sua tec­no­logia. Apenas a do Itaim-Bibi não con­templa o uso pelo smartphone de cré­ditos ad­qui­ridos pela in­ternet ou em pontos de venda. Lá, a ideia é usar parquí­me­tros mó­veis que podem ser en­con­trados em lojas, bancas de jornal ou mesmo pela in­ternet para fazer o con­trole dos mi­nutos em que se é per­mi­tido es­ta­ci­onar.

Cada em­presa terá prazo má­ximo de 20 dias, a desde ontem (05), para co­locar seu sis­tema em fun­ci­o­na­mento. Após o início da ope­ração, elas terão 30 dias para testar seu sis­tema dentro de sua área – nada será pago pela com­pa­nhia pela oferta da tec­no­logia e o lucro das em­presas de­verá vir da margem de ganho que já está pre­vista na venda dos ta­lões atuais de Zona Azul. De­pois disso, a CET vai de­cidir se ho­mo­loga ou não cada um dos sis­temas.

Se­gundo a CET, todos os sis­temas que forem ho­mo­lo­gados serão es­ten­didos para todas as mais de 37 mil vagas de Zona Azul de São Paulo. Os cri­té­rios para a ho­mo­lo­gação, de acordo com a em­presa mu­ni­cipal, não serão a ade­rência e uti­li­zação dos sis­temas pelos usuá­rios, mas a qua­li­dade e con­fi­a­bi­li­dade da tec­no­logia apre­sen­tada. O ra­ci­o­cínio é de que a con­cor­rência entre as em­presas para con­se­guir atrair os usuá­rios já de­verão ga­rantir que os sis­temas sejam efi­ci­entes e sim­ples de serem usados.





In­for­mação

A de­fi­nição dos lo­cais que cada em­presa vai operar só foi de­ci­dida na quarta-feira (31), em sor­teio re­a­li­zado na sede da com­pa­nhia. A CET ainda não in­formou o pe­rí­metro exato de testes para cada um dos sis­temas, apenas a re­gião e al­gumas ave­nidas prin­ci­pais, de forma ge­né­rica. Essa in­for­mação de­verá ser co­lo­cada no site da com­pa­nhia antes do início dos testes para que os usuá­rios con­sigam se in­formar para usar os mo­delos.

Mesmo se os sis­temas forem ho­mo­lo­gados, não há a pos­si­bi­li­dade de se ex­tin­guir o atual sis­tema de Zona Azul. De acordo com a CET, as em­presas terão de in­ter­ligar o sis­tema de venda ele­trô­nica de cré­ditos com o atual, por meio de ta­lões que podem ser en­con­trados nos re­ven­de­dores ca­das­trados.

No ex­te­rior

Em países como Is­rael, Ale­manha, França e Es­tados Unidos, sis­temas ele­trô­nicos de pa­ga­mento de es­ta­ci­o­na­mento pú­blico por smartphones ou ou­tras tec­no­lo­gias ele­trô­nicas já existem há quase uma dé­cada. Em Is­rael, por exemplo, é pos­sível en­con­trar parquí­me­tros nas cal­çadas que aceitam cartão de cré­dito. Na Ale­manha, mo­delos re­centes chegam a en­viar men­sa­gens por ce­lular para avisar quando o tempo pago de es­ta­ci­o­na­mento está aca­bando.

Fonte: O Estado de S. Paulo





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